Conta-se que no séc. XVIII havia em Ouro Preto uma espécie de Hobin Hood barroco, que contrabandeava ouro da coroa portuguesa, utilizando as imagens dos oratórios (ou passos) das ruas da cidade para sinalizar as rotas mais seguras para o transporte do ouro clandestino. A posição dos santos (e algumas vezes, da saia dos santos) indicava o melhor caminho. Daí seu apelido, Vira Saia. Em 2007, de encontros de amigos nas rodas tradicionais de música popular brasileira pelas noites boêmias de Ouro Preto e Mariana, formou-se um grupo de choro e samba que, em homenagem ao antigo bandoleiro ouro-pretano, foi batizado de Vira Saia. O grupo que se formou ao redor da música, hoje é um grupo de artistas que busca sempre fomentar a expansão da arte e sua propagação por todos os âmbitos da sociedade além de provocar encontros. Provocar encontros. provocar. encontros.
Em sua formação musical fixa o Vira Saia é TucaCosta (bandolim, violão e voz), Tiago Valentim (percussão) e Mônica Elias (flauta, voz e percussão). Mas a cada apresentação estão sempre presentes convidados mais que especiais que brindam a todos com seus sax, flautas, guitarras, baixos,
pandeiros... No seu repertório o grupo conta com uma vasta gama de ritmos e estilos musicais. Da música popular e de raíz brasileira (samba, bossa nova, choro, polka, marchinhas, maxixes, baião, maracatu, jongo, frevo, xote, cirandas, umbigadas e calangos) a ritmos latinos entre outros gêneros de músicas do mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário