O festival Grito Rock desterritorializa fronteiras e fomenta uma rede de produtores que une vilarejos no interior do Brasil a grandes centros do mundo. O formato em rede permite que a cada edição mais produtores compartilhem experiências e fortaleçam a cadeia produtiva da música e das artes integradas.
Desde 2002, o Festival acontece durante o período do carnaval brasileiro e se apresenta como uma opção complementar aos tradicionais festejos. Em 2015 não foi diferente. Do nordeste ao sudeste, passando pelo planalto central e com um pulo no extremo sul, o festival marcou presença no período carnavalesco e promoveu a folia de ritmos.
Esteve animada a festa do IV Festival Grito Rock Mariana com as bandas Vira Saia e Kicila BH). As oficinas Itinerantes Vira Saia foram realizadas na semana precedente ao show, trazendo arte-educação para enriquecer ainda mais a proposta do evento.
As fotos foram feitas por Lívia Veisak.
Tuca Costa. Vira Saia no IV Festival Grito Rock Mariana
Tiago Valentim. Vira Saia no IV Festival Grito Rock Mariana
Mo Maiê e Tuca Costa. Vira Saia no IV Festival Grito Rock Mariana
Ticopercuteria. Vira Saia no IV Festival Grito Rock Mariana
Show de lançamento do álbum Quase Disco do artista mineiro Mamutte, no Sesi de Mariana
O artista mineiro Mamutte entrou com muita magia na vida do coletivo Vira Saia e foi o cenógrafo do espetáculo Maracá, lançado em 2011, em Ouro Preto MG. Desde então as parcerias e criações artísticas com o artista vem rolando de uma maneira muito natural e criativa. Mamutte realizou a gravação de seu primeiro EP em julho de 2014, contando com a participação dos músicos Tiago Valentim, Ticopercuteria e de Mo Maiê.
Agora em março o artista realizou o lançamento de seu show homônimo no Sesi de Mariana com a participação do Vira Saia. Foi um lindo espetáculo e esperamos pelo material para compartilhar com vocês! Por ora deixamos o lindo registro do projeto Laduá do tema "Quase Disco" de Mamutte.
"O projeto LADUÁ realizado por jornalistas, video maker's e "arte-sonoplastas" vem promover, de forma independente, artistas da região; Momento esse singular que tive a graça do registro desse afetivo encontro sonoro com Adner Sena, Mo Maiê e Gabriel Cafuzo para cantar este "metaálbum" num ritualístico batizar! SARAVÁ LadUÁ!!!"
"Tivemos o privilégio e a honra de inaugurar o projeto Laduá que estréia amanhã, Sexta-feira 27 de março na 'rede socite, na web e on-line' a versão ... acústica da CANÇÃO QUASE DISCO, que foi gravada numa charmosa república da cidade, no ensejo do lançamento do "Quase-Disco"
Celebrando o dia das mulheres o Vira Saia se despediu das Minas Gerais em grande estilo, no mítico Bar da Nida, reduto das artes, do samba e da autêntica culinária mineira! O projeto Hoje é Dia de Primeira reúne músicos, artistas e público num sinestesia de sons, cores e sabores. Em sua quinta edição não foi diferente. O evento trouxe Música + Varal de Poesia de Cordel + Expo + Performances. Muita gente bonita, muita felicidade e movimento levantou a poeira do Morro São Sebastião!
Fruto
do encontro entre músicos e poetas, o projeto Bandoleiros traz influências da
musicalidade tradicional baiana e mineira de
encontro ao rock, ao jazz ao funk, gerando uma sonoridade pop com ares de
atemporalidade e universalidade.
Bandoleiros
vem
sendo concebido desde 2011, quando Mo Maiê, Tuca Costa, Osmar Tolstói e
Déi Ferreira se conhecem em Salvador e daí se inicia intenso processo de criação e pesquisa buscando nos fundamentos dos sambas
de rodas, das cantigas de trabalho,dos terreiros de candomblé, dos desafios de repente, das congadas, dos jongos a matéria prima para a obra em sua totalidade. Um caminho musical que conecta Minas à Bahia e ao mundo.
Completando
o processo colaborativo de criação os músicos mineiros Ticopercuteria, Tiago Valentim e o baterista baianoDom Lula Nascimento, que desenharam os arranjos rítmicos e trouxeram suas influências e particularidades para encorpar o som.
Algumas
composições foram gravadas em forma experimental de demo e podem ser conferidas nos links abaixo.
O
esperado álbum Bandoleiros oficial será gravado nesse ano de 2015, sem patrocínio ou financiamento. O grupo traçou o plano de trazer os músicos de Minas para gravar na Bahia, para isso realizou uma intensa temporada de shows e oficinas culturais em Ouro Preto e Mariana no início do ano a fim de levantar os fundos para realizar as gravações em Salvador. E agora partir para a próxima parte do processo: gravar. Todos estão ansiosos, afinal trata-se de um trabalho de muitos anos e com a participação de muitos artistas bastante peculiares.