Para ouvir Vira Saia







Selo Aparando a GRama >>>

O coletivo Vira Saia criou em 2007 o selo "Aparando a grama", que tem um catálogo de quatro títulos fonográficos. Visando fomentar a cena musical independente dos lugares onde atua, além de valorizar a criação autoral aliada à pesquisa musical, o selo ainda visa integrar outras linguagens artísticas em seu trabalho, como as artes plásticas. 


                                                                Polkas e Boas Histórias
Ilustração de Violeta Cenzi, http://violetacenzi.blogspot.com.br/

O disco "Polkas e boas Histórias" é uma coletânea de canções instrumentais. A maior parte das músicas compõem um projeto de resgate de antigas canções da região mineira dos Inconfidentes, criado em 2006.
Foi nesse ano que o músico húngaro nacionalizado brasileiro Ian Guest transcreveu 10 composições encontradas entre documentos antigos em um sobrado de Monsenhor Horta (distrito de Mariana, Minas Gerais), assinadas por antigos músicos do vilarejo e perdidas pelo tempo. Antigos lundus e polcas, ancestrais do samba e do chorinho. Tais composições datavam da última década do século XIX (entre 1860 e 1910) e aparentavam não terem sido manuseadas há mais de cem anos. 
A partir de partituras re-harmonizadas por Ian Guest, foram realizadas algumas apresentações das dez canções com a participação de músicos residentes em Ouro Preto e Mariana.
Os músicos que participaram das gravações originais do projeto de resgate musical são:
- Ian Guest (piano)
- Tuca Costa (bandolim)
- Marcelo Z (violão)
- André Scarabellot (cavaquinho)
A produção foi feita por Eliane Sandi, da Fita Crepe Produções.
Além das composições resgatadas, há ainda duas composições de Ian Guest, Aurora Boreal e Minha Chopinião, em parceria com Tuca Costa e uma de Wellington Costa, Violão do PC.
A ilustração da capa e contracapa do disco é da artista paulista Violeta Cenzi, seu trabalho pode ser apreciado no site:
http://violetacenzi.blogspot.com.br/


                                                                            Furamundo
Yasobá. Ilustração de Bárbara Mól, abarbaramol@gmail.com

Furamundo é uma coletânea de composições autorais do grupo, na sua maioria gravadas ao vivo durante o espetáculo "Maracá", em sua estreia na Casa da Ópera de Ouro Preto, em 2011. Com a participação de mais de vinte artistas, Maracá surpreendeu ao público e à crítica por sua riqueza e diversidade musical e artística, embasadas em vários anos de pesquisa da música popular brasileira, afro-brasileira e latina, aliados a elementos plásticos e cênicos contemporâneos.
Suas canções (assinadas por Tuca Costa e Mo Maie), vão de batuques negros, do ijexá, do rock, do samba, do blues, congado, baião, xote, flamenco, da música indiana, do reggae e das marchinhas, numa harmoniosa sinestesia.
Algumas das canções do disco podem ser escutadas no site:
http://www.virasaia.tnb.art.br/
As ilustrações de capa e contracapa são assinadas pela artista plástica mineira Bárbara Mol. Seu trabalho pode ser conferido no site:
http://www.flickr.com/photos/corpodual/

Sobre Bárbara Mól:
Desde pequena me interessam as manifestações visuais da humanidade. Prestava muita atenção na variação da luz durante o dia, nas sombras e reflexos, nas gradações de cor dos verdes e azuis da natureza ao meu redor. Sempre gostei de completar imagens através da minha curta visão de míope e, ao mesmo tempo, passar horas contemplando os poro da pele e seu emaranhado de linhas e veias. Na adolescência, descobri minha paixão pela leitura e pela imagem e, desde então, venho em movimento, talvez utópico, as perseguindo. Graduei-me na Escola de Belas Artes (EBA) da UFMG, em Artes Visuais, com habilitação em Desenho, em 2010. Lugar que me fomentou com um referencial fascinante, onde exercitei a liberdade e o amadurecimento da vida e do trabalho. Onde conheci muitos artistas e muitos processos. Atuei como professora na instituição estatal FAOP, nos núcleos de arte, conservação e restauro e ofícios, com público de crianças, jovens e terceira idade, em 2011-2012. Realizei estágio de docência em Arquitetura e Urbanismo, na UFOP, com a disciplina Croqui e Desenho Artístico, em 2ºsemestre/2011. Agora, continuo minhas práticas no mestrado em artes, na mesma instituição. Sou artista contemporânea interessada nas proximidades e semelhanças entre a imagem e a palavra, seu espaço e seu destino, sua composição gráfica e suas narrativas ficcionais. Experimento linguagens como vídeo, gravura, xérox, decalques, desenhos, fotocolagens, colagens em papel e livros de artista. Atualmente, estudo o livro e as publicações de artistas que desenvolvem suas póeticas entre a literatura e a fotografia. 


                                                                              Contos dos Orixás
O nascimento de Ogum. Pintura de Oswaldo Griot

O Conto dos Orixás nasceu em Barcelona, Espanha, em 2008, de uma parceria de Mônica Elias (Mo Maie) com a artista costariquense Analu Alvarado e continua em andamento. 
O objetivo do projeto é gravar contos musicais dos treze principais orixás da tradição das religiões afro brasileiras. Durante o processo de gravação dos contos, a narradora e os músicos se encontram no estúdio para gravar ao vivo os arranjos improvisados em cima de textos poéticos que contam a história das divindades yorubás mescladas com poesia surreal. 
Em 2008, em Barcelona, foram gravados os contos de Exu e Yemanjá. Em 2009, em Mariana, o conto de Oxossi. E em Salvador, Bahia, em 2013, será gravado o conto de Oxum.

Os contos podem ser escutados no endereço: 
http://www.myspace.com/monicaeelias

A pintura da capa do disco é do artista Oswaldo Griot, paulista radicado em Salvador, na Bahia, há mais de trinta anos. Sobre o artista pouco se escreveu na mídia. Mas ele é autor de um dos acervos mais enigmáticos sobre a arte negra na América Latina e no mundo.











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