comé que eu faço pra aprender a música da sua terra?


                                                       

Bananeiras  Produções Caseiras e independentes foi criada em 2009 para dar suporte ao processo de registro e criação do documentário "Comé que eu faço pra aprender a música da sua terra?"


mestre carbonara, congado da barroca


escuta os movimentos, escuta como se movem as pessoas, escuta as cores, escuta o sabor das comidas e escuta o siléncio...
how does the sound taste?
how does the music smell?
what colors are the words?
where does the notes fly away?
the music is the spirit of a culture and its sound arises in the belly of its people
this is a documentary about music, life and people.
this is a living story told


chiquinho e crispim, no ateliê de costura, na rua direita, mariana








SINOPSIS
O vídeo è conduzido por imagens mestiças, que nos conduzem em sons e silêncios.
As imagens trazem à luz o pão nosso de cada dia: música.
Algo está na pele da voz dentro do pensamento!
E lá…dentro do tempo de nossas horas,
no rastejar do cotidiano apressado
acontece o faz conta da nossa estória verdadeira.
Música de suor e lágrima de sol a pino na luz do luar
na allegria de reinventar a própria vida
no ofício do poeta sem livro
e do cantador de batuque imaginário.
O vídeo fica ali, onde vento faz curva
e dobra nosso mundo na linha do horizonte.
Surge então um desejo que se faz pergunta:
como faço para aprender a música da sua alma?
Adenilson Barcelos Miranda, Artista plástico

                                                                                                                       Realização



Desde janeiro do 2009, começamos a registrar através de filmagens e fotografias a atividade musical da região de Mariana e Ouro Preto com a finalidade de produzir um vídeo documentário que sirva como registro de memória musical-cultural. O video pretende ser um retrato socio-cultural da sociedade local, partindo do registro de inúmeras e diferentes atividades musicais e de como a música está presente em diversos aspectos do cotidiano da cidade e de seus moradores. Durante o processo de filmagem, o video que tinha como proposta documentar acabou envolvendo diretamente alguns de seus protagonistas como participantes ativos do mesmo, em intervenções práticas e lúdicas pelas ruas inconfidentes. Mais que nada, este trabalho é uma busca pela situação atual da música da nossa terra: o que está acontecendo com a música hoje em dia? Quem são os músicos de hoje em dia? Como tocam? Por que tocam? Como se relacionam novos e velhos músicos? Músicas profanas e sagradas? Popular e erudita? Profissional e amadora? O poder da música quebra qualquer tipo de barreira, seja social, racial ou de gênero?
producido e filmado por
Monica Elias Gomes
Anna Stoppani
con la participacao de Kakà, gui e pablo




Queridos, essa matéria saiu essa semana na nova revista de cultura dgital da região dos inconfidentes. coisas muito interessantes, vale conferir:  "cultura em revista" (www.culturaemrevista.com.br)
Uma vez, andava por uma cidadezinha perdida do Marrocos, em uma região de montanhas conhecida como Atlas. Visitava a família de um amigo, um músico marroquino. Ansiosa, perguntei-lhe sobre a melhor maneira de aprender a música daquela terra – tão exótica, tão inatingível. Com seu olhar tranquilo, me pediu pra sentir o cheiro das espécies no bazar, ouvir o sotaque do vendedor de chá, perceber as cores das roupas das pessoas ao meu redor, o gosto da comida... Ensinou-me que a música e a musicalidade de um povo se aprendem conhecendo os costumes desse povo, suas crenças, paixões, sua culinária, sua história.

Depois de alguns anos viajando pelo mundo, voltei para o Brasil para re-conhecer meu país. Voltei para a barroca cidade de Mariana, em Minas Gerais, para me re-conhecer, me re-conectar com minhas próprias origens e raízes. Voltei para aprender sobre a música de minha própria terra.

Com uma amiga italiana chamada Anna Stopanni, resolvemos, então, realizar um documentário que plasmasse em imagens e sons essa busca tão pessoal, mas também sócio-cultural. Quem seriam os músicos dessa terra? Por que tocavam? Quando tocavam? Como tocavam? Quem seriam os que tentariam preservar as antigas tradições musicais? Como se relacionariam novos e velhos músicos? Músicas profanas e sagradas? Popular e erudita? Profissional e amadora? O Poder da música quebraria qualquer tipo de barreira, seja social, racial ou de gênero? Seria a música a janela da alma de um povo?
Em um ritmo frenético, realizamos várias horas de filmagem e conseguimos coletar um considerável número de fotografias e relatos sobre o tema. O material era tanto que, no final das contas, não pudemos aproveitá-lo por completo no que veio a ser o vídeo editado e finalizado.

Gerado de maneira totalmente independente, sem nenhum apoio ou patrocínio, o documentário foi pré-lançado no Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana, em 2009. Por dois anos, passou por uma fase de “engavetamento”, por falta de verba para sua prensagem e distribuição, quando a internet passou a ser seu único veículo de difusão.

Em 2011, cansada de tentar maneiras de conseguir patrocínio dos órgãos públicos para a prensagem de cópias do filme, passamos a copiá-lo e distribuí-lo de maneira independente pela Vira Saia Produções. Fazemos cópias caseiras do vídeo e de sua capa e vendemos pelas ruas da cidade às pessoas que se interessam por essa ideia e acreditam no poder da arte. Arte autoral. Arte pirata. Independente. E, assim, o documentário volta a cumprir sua missão: ser visto e ouvido. E, com ele, todos os personagens reais que compartilham sua história musical, que se confunde com sua própria vida e com a vida do meio em que vivem.
Para assistir o filme clique aqui.

[Musicista e amante das artes como um todo, Mônica Elias tem uma enorme curiosidade sobre tudo o que é belo, inteligente, ecológico e ritualístico nesse planeta. Atua há mais de dois anos com o Grupo Vira Saia, como cantora e percussionista]



                                                                                Mostra olhares contemporâneos


eliéser and the burning violin


"Um dos destaques do Festival de Inverno nesta quinta-feira, 9 de julho, é a Mostra Olhares Contemporâneos. No Cine Vila Rica, às 17 horas, com entrada gratuita, serão exibidos filmes produzidos por jovens cineastas. O documentário Sobre Amigos e Canções, de Bel Bercês e Letícia Gimenez, conta a história do Clube da Esquina pela ótica de seus protagonistas. Em depoimentos reveladores, Milton Nascimento, Lô Borges, Fernando Brant, Wagner Tiso, Beto Guedes, Toninho Horta, Márcio Borges, Novelli, Robertinho Silva e Cafi revelam os bastidores deste movimento que marcou profundamente a música popular brasileira. Os irmãos Borges contam como conheceram Bituca (Milton Nascimento) e o convenceram a trocar a carreira de escriturário para se tornar músico; o próprio Milton, em uma das raras entrevistas que concedeu em sua carreira, lembra que desde criança já tinha vocação para ser músico, pois passava horas tocando gaita e sanfona. As diretoras acompanharam os músicos durante todo um ano e recolheram um material considerado de extrema importância e referência sobre o tema.
Os dois outros filmes vão ser exibidos pela primeira vez."


Sede da Banda União XV de novembro, em Mariana, MG

Comé que eu faço pra aprender a música da sua terra, de Anna Stoppani e Mônica Elias, faz um caminho pelos sons de Ouro Preto e Mariana e nos convida a andar e reconhecer que no mundo a música é um modo de vida. Surge, então, um desejo que se faz pergunta: como faço para aprender a música da sua alma?
Já Manifesto Paulo Augusto, de Douglas Nãt e Daniel Amorim, traz à tona o movimento da contra-cultura dos anos 70 por meio do ator e poeta mineiro Paulo Augusto de Lima . A partir de relatos de sua experiência, ele apresenta acontecimentos vividos por ele com o Grupo Oficina e o Living Theatre. Fala ainda sobre emoções e sofrimentos ligados a rupturas e conquistas vividos nestes momentos. Por fim, o destino do artista, no enfrentamento da 'solidão literária' em um quarto de hotel em Ouro Preto.
Imperdível!
09/07/2009 13:21:12
escuta os movimentos,

escuta como se movem as pessoas,

escuta as cores,

escuta o sabor das comidas e

escuta o silêncio...
...
...

                                                                                                                         Métrica






Conta-se que nos tempos mais antigos o aprendizado da profissão de alfaiate estava ligada ao aprendizado da música... para fazer o exercício da costura menos cansativo, os mestres ensinavam seus aprendizes a solfejar e a tocar algum instrumento musical nos intervalos das aulas práticas de costura. quase que por milagre, essa prática ainda é exercida por chiquinho, alfaiate da rua direita da cidade de mariana, seresteiro convicto e discreto apaixonado. essa foto foi tirada no seu ateliê de costura, num momento nostálgico e único. como tantos outros...


Chiquinho e Crispim


                                                                                             João Animal, o diferencial





Subimos aos altos das cabanas, bairro periférico da cidade de mariana para encontrarmos com joão animal, arte educador que naquela época mantinha nas entranhas de um prédio caótico uma incrível rádio pirata. num cômodo cheio de entulhos, joão animal disparava sua visão crítica do que estava acontecendo no mundo e na cidade que o rodeia. professor de artes para crianças, também compõe canções super particulares e cômicas. para quem se interesse a conhecer mais sobre esse peculiar multi artista, abaixo está o link do seu canal do youtube e seu email.

joaoanimal@yahoo.com.br 
http://www.youtube.com/user/joaoanimal1




VIOLino

O violino é o mais agudo dos instrumentos de cordas friccionadas, que ainda inclui a viola, o violoncelo e o contrabaixo. Seu tom corresponde ao soprano da voz humana. É um instrumento musical de quatro cordas ( Mi, Lá, Ré e Sol). Seu timbre é agudo e estridente, mas pode produzir timbres mais aveludados dependendo do encordamento utilizado . O som geralmente é produzido pela fricção das cerdas de um arco de madeira sobre as cordas. Também pode ser executado beliscando ou dedilhando as cordas, pela fricção da parte de madeira do arco, ou mesmo por percussão com os dedos ou com a parte de trás do arco.





História:

Os primeiros violinos foram produzidos na Itália entre o fim do século XVI e o início do século XVII. Durante duzentos anos a arte de fabricar violinos de primeira classe foi atributo de três famílias da região de Cremona: Amati, Guarneri e Stradivarius. A sua utilização tornou-se mais expressiva a partir da segunda metade do século XV

O violino propriamente dito manteve-se inalterado por quatrocentos anos. A partir do século XIX modificou-se apenas a espessura das cordas, o uso de um cavalete mais alto e um braço mais inclinado. Inclusive, a forma do arco consolidou-se aproximadamente nessa época. Originalmente com um formato côncavo, o arco agora tem uma curvatura convexa, o que lhe permite suportar uma maior tensão das crinas.

Os famosos Stradivarius:

Os violinos Stradivarius são os mais valiosos do mundo. Foram feitos mais de mil instrumentos, entre eles violinos, violas, violoncelos e outros instrumentos de cordas pelo mestre Antonio Stradivarius (1644-1737), mas actualmente restam poucos instrumentos feitos por ele no mundo.

A sua qualidade sonora, mesmo com as tecnologias existentes, nunca foi superada. É bastante provável que seja apenas fruto da idade dos instrumentos.

Fabricação:

A luthieria ou liuteria é uma profissão artística que engloba a produção artesanal de instrumentos musicais de corda com caixa de ressonância. Tais palavras tiveram origem da construção do alaúde, que em italiano se chama liuto; portanto, liutaio significa aquele que faz alaúdes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário