Banda Vira Saia

                                     
 
vira saia
 
O Vira Saia nasceu em  2007 na cena da música independente mineira, fruto de encontros de pesquisa e criação musical aliados à boemia das rodas de samba pelas noites ouro pretanas. Da raíz para o global, as composições do grupo têm influência da música popular brasileira e latino-americana de encontro com a “world music”, criando um estilo próprio, difícil de ser definido.

Suas apresentações caracterizam-se por forte teor performático e pela interação com a platéia, temperadas pela guitarra rítmica de Tuca Costa e pela beleza melódica dos vocais e flautas de Mo Maiê, de encontro com a criativa presença percussiva de Tiago Valentim e Ticopercuteria, que levam o público a um recorrido por ritmos brasileiros como maxixe, jongo, samba de roda, chorinho, ijexá e côco de encontro com o rok e o jazz, reinventando a música de raíz brasileira em contornos contemporâneos e experimentais.

Em 2011 o grupo estreou seu espetáculo autoral Maracá. Elogiado pela crítica especializada, por sua riqueza e diversidade artística, o espetáculo é levado em 2013 para a Bahia, onde fica em cartaz no teatro  Gamboa Nova e na Casa da Música de Itapuã.

Dentre as várias apresentações realizadas pelo grupo pelo Brasil vale dizer que participou também de festivais como o IV Festival Grito Rock (2015, MG); Festival Yemanjam (2014, BA); Carnaval de Imbassaí (2014, BA);  I e III Festival Pocar (2013, 2015, ES); Fórum das Letras de Ouro Preto (2010, MG); Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana (2009, 2010, 2011 e 2012, MG); Carnavais oficiais de Ouro Preto e Mariana (2010, 2011, 2012, 2013 e 2015) e X Festival da Canção de São Tomé das Letras (2011, MG). 

Desde seu surgimento, o Vira Saia vem gerado redes de interação entre artistas com os quais trabalha e comunidades por onde se apresenta, articulando movimentos culturais entre vários grupos musicais, unindo a música às demais manifestações artísticas, como a dança, o vídeo, o teatro, a performance e a arte educação.

Em 2012 parte do grupo migrou-se para Salvador, criando uma ponte cultural entre a capital baiana e o coração barroco das Minas Gerais. Como forma de se auto-sustentar foi criado o selo próprio da banda “Aparando a Grama”, que conta com três títulos fonográficos (Polkas & Boas Histórias 2007, Furamundo 2011 e Contos dos Orixás 2008) e um video-documentário (Comé que eu faço para aprender a música da sua terra? de 2009).

Para esse ano o grupo encontra-se em processo de gravação de seu álbum Bandoleiros, criado em parceria com compositores e músicos baianos, como Osmar Tolstói, Déi Ferreira, Dom Lula Nascimento e Gabi Guedes.

Dentre suas influências musicais destacam-se Noel Rosa, Guerra Peixe, Waldemar Henrirque, Moacir Santos, Dorival Caymmi, Pixinguinha, Baden Powell, João Bosco, Cesária Évora, Chiquinha Gonzaga, enfim, a música negra e indígena brasileira, rock and roll, punk rock, jazz, salsas e rumbas.


Tuca Costa, Vira Saia


Tuca Costa::: Músico multifacético, músico por instinto e vocação.
Investigador musical, compositor, professor e arranjador, Tuca Costa trabalha como músico desde os 11 anos de idade. Natural de Ouro Preto (MG), suas influências vão do barroco ao rock, do erudito ao samba, fazendo com que sua trajetória musical trilhasse caminhos contrastantes e complementares. Seu domínio é o das cordas e como arranjador e músico trabalhou com vários grupos musicais. 
Graduou-se em Música pela UFOP (MG), em 2009, especializando-se em violão. Formado pelo "Método Kodaly" na Escola CIGAM de música, sob a orientação pessoal do músico Ian Guest, com quem desenvolveu vários trabalhos musicais. Dentre tais se destacam o "Projeto Polkas e Boas Estórias", que se trata de resgate e apresentações de antigas partituras do séc. IXX encontradas no interior de Minas Gerais. 
Desde 2008 é diretor musical e músico do grupo Vira Saia, desenvolvendo trabalhos nas áreas de pesquisa da música popular brasileira, intercâmbios musicais interestaduais, registros fonográficos e arranjo.
Em Salvador veio para aprofundar na parte social da música e se aprofundar em pesquisas sobre o universo musical afro-ameríndio brasileiro. 
Suas pesquisas e projetos pessoais podem ser encontrados no site:
 


Mo Maiê, Vira Saia
 Mô Maiê ::: 
Musicista, arte-educadora e pesquisadora da cultura popular brasileira, Mo Maiê é artista híbrida que transita por diversas linguagens artísticas, como o vídeo, a dança, a literatura, as artes plásticas e a música, seu principal eixo de ação e criação.
Traz em suas composições e interpretações as sonoridades do Brasil mestiço mesclado com a força das correntes musicais africanas Gnaoua e Malinké e da música de transe vinda do Oriente.
Suas pesquisas e projetos pessoais podem ser encontrados no site:
www.terreirodegriots.blogspot.com.br
 

Tiago Valentim, Vira Saia
                         
Tiago Valentim::: Nascido no seio de um autêntico quilombo, Tiago traz nas suas veias, desde suas origens a força dos tambores e o ritmo. Dos batuques com o pai e os tios, os primos e os avós, acabou virando percussionista.
Já participou como instrumentista de diversos artistas e bandas mineiras e latino-americanas, como Banda Soul Black; Circo Volante; Angu Feijão e Couve, Capivara Baby, Quadrado Fino, Rua da Virada, Acácia, Dona Jandira, dentre outros. 
Atuou como diretor musical do Grupo de Percussão Baobá, aonde ministrava voluntariamente oficinas de ritmos brasileiros na cidade de Mariana MG, para jovens e adultos. 
Formado em percussão na Universidade Livre de Música Popular Bituca.
 

osmar tolstói, Vira Saia
Osmar Tolstói::: Poeta popular e arte-educador baiano. Autor de diversos títulos de cordel, incluindo uma premiação nacional, primeiro lugar, em concurso realizado pela Fundação Cultural do Estado da Bahia: I Prêmio Nacional de Literatura de Cordel - 2004. Obteve título de Menção Honrosa no II Concurso Nacional de Poesia de Colatina/ES - 2005. Eleito, por voto popular, o Melhor Cordelista da Bahia, em concurso realizado pela Rádio Sociedade da Bahia - 2009. Osmar ministra oficinas literárias desde 2005, já tendo estado em São Paulo e realizado oficinas e palestras em importantes instituições como a Universidade Federal da Bahia (Ufba), Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Fundação Pedro Calmon e Oficinas Culturais Cândido Portinari - SP.
Suas pesquisas e projetos pessoais podem ser encontrados no site:


Déi Ferreira, Vira Saia
Déi Ferreira::: Há nove anos ministra oficinas e produz montagens, sobretudo, na área teatral, para jovens e adultos em escolas e comunidades de Salvador e interior do estado. Antes, ainda na infância, pelas ruas e praias da cidade baixa junto com amigos foi escolando-se na arte da capoeira, do samba, maculêlê onde começou os primeiros passos na música popular.  
Desde então, no se tratando da pesquisa sobre arte popular e estética, busca por base a modernização das ferramentas técnicas com elementos eletrônicos, virtuais e técnicos. 
Junto com outros artistas e agitadores culturais está sempre presente nos sarais, festivais e rodas de arte poética, em verdade, buscando sempre esse contato com o público e a plateia por paixão e amor às artes, a cultura e a informação.
Com seus ensaios e vivências vem divulgando as artes cênicas, as plásticas, a poesia e a música para uma concepção popular.


Dom Lula Nascimento

Dom Lula Nascimento::: Nascido em Salvador na década de 30, Dom Lula Nascimento se tornou um dos grandes bateristas baianos tocando com grandes estrelas de jazz no mundo todo.
Iniciou sua trajetória musical em Salvador, na década de 50. Nos anos 60 foi para São Paulo, onde tocou com os grandes músicos brasileiros, como Hermeto Pascoal e Marcio Montarroyos.
Depois partiu rumo os Estados Unidos e Europa, onde tocou com os grandes músicos da cena do Jazz internacional, como Nina Simon.
Com um feeling musical inconfundível aliado à precisão rítmica e técnica, Dom Lula ganhou o título de “baquetas de ouro”.

 
 
 
Guilherme Salgado, Vira Saia

Guilherme Salgado - Guido Pandeiro::: Iniciou sua trajetória no universo da música, em Minas Gerais e depois no interior de São Paulo, através de grupos de capoeira, maculêlê e de samba de roda, há aproximadamente 12 anos atrás, mas foi na Bahia que Guilherme desvelou a essência da música em sua trajetória de vida. Veio pra Salvador no ano de 2009 para trabalhar na área de Saúde Pública e ao se tornar morador do Centro Histórico (Bairro Santo Antônio Além do Carmo) se viu imerso em diversos campos da cultura popular loco-regional, principalmente com o soar dos tambores, atabaques, pandeiros, marcação, tamborim e outros. Atualmente Guilherme é percussionista do Grupo Vira Saia, do Bloco de Samba De Hoje a Oit8, do Grupo Percussivo “Cumatê” de Estudos e Práticas da Cultura Popular e da Orquestra de Pandeiros de Itapuã. Participa também de rodas de samba com osamigos do Grupo Botequim e Samba Gia. Antes destes trabalhos fez parte do grupo Didi Gomes e os Outros Baianos que era composto também pela cantora Sol, pela percussionista Raquel Ramos e pelo Baixista e Violonista Didi Gomes (da formação das bandas: Novos Baianos e Cor do Som). Juntamente à trajetória da música, Guilherme investiga o papel da arte e cultura popular, bem como o exercício criativo da vida na relação com a produção de saúde.

Carlinhos Antonio Meira, Vira Saia

Carlinhos Meira::: Baixista, contrabaixista, arranjador e compositor, seu domínio são as cordas. Graduado pela UFOP em Música, com especialização em violão, sua musicalidade é bastante livre, influenciada pelo Funk, Jazz, Rock psicodélico e pelo movimento tropicalista. Ao longo de sua carreira já tocou como baixista com várias bandas por diversas regiões do Brasil e trabalha há anos com o Grupo Cor de Fubá, que tem como pesquisa da formação de banda de pife, com a introdução de intervenções cênicas, de novos timbres percussivos e instrumentos como o trombone e a rabeca.





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